Coronavírus: Cinco hotéis em Macau fecham temporariamente as portas

As autoridades de Macau disseram hoje que cinco hotéis em Macau já encerraram temporariamente devido aos poucos turistas na capital mundial do jogo por causa do surto do novo coronavírus.

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Lusa
07/02/2020 10:09 ‧ 07/02/2020 por Lusa

Mundo

Coronavírus

Quatro hotéis já tinham fechados as portas no dia anterior, hoje foi a vez do Hotel Sofitel anunciar que se encontra encerrado, disse a chefe do departamento de licenciamento e inspeção da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, Inês Chan, em conferência de imprensa.

Na quinta-feira, o Governo de Macau já tinha anunciado o encerramento de quatro hotéis: the Four Seasons Hotel, Grand Harbour Hotel, St. Regis Macao e o Conrad Macao.

Este encerramento vem na sequência da queda drástica das taxas de ocupação nos hotéis em Macau.

Macau já registou dez casos de novo coronavírus, um dos quais já teve alta médica na quinta-feira.

Na terça-feira, o chefe do executivo de Macau, Ho Iat Seng, anunciou que os casinos iam fechar às 00:00 locais e por duas semanas, na sequência da confirmação do décimo caso de infeção no território.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Venetian (Sands China), Melco Resorts, Wynn e MGM.

No mesmo dia, o chefe do Governo de Macau determinou também o encerramento de cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de 'bowling', estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de 'health club' e 'karaoke', 'night clubs', discotecas, salas de dança e 'cabaret'".

A frequência dos transportes públicos foi novamente reduzida e todos os parques públicos foram encerrados, à semelhança do que acontece já com os serviços públicos, escolas e espaços desportivos e culturais.

A China elevou hoje para 636 mortos e mais de 31 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países. Na Europa, o número de casos confirmados chegou quinta-feira a 31, com novas infeções detetadas no Reino Unido, Alemanha e Itália.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

 

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