A ENAC, que está sob a tutela do Ministério da Aviação italiano, vai também devolver o dinheiro no caso das rotas que pontualmente não sairam do país por indicação das autoridades.
Contudo, os passageiros que cancelaram voluntariamente os seus voos ou sofreram atrasos prolongados não serão ressarcidos.
A decisão foi tomada depois que várias companhias aéreas internacionais terem decidido cancelar ou reduzir seus voos para Itália devido ao surto de coronavírus, que afeta especialmente o norte do país e deixou 821 infectados e 21 mortos.
A associação italiana que representa todos os gerentes de aeroportos do país (Assaeroporti) está a recolher dados sobre o número específico de cancelamentos em todo o país.
A empresa que administra os aeroportos de Milão-Linate e Milão Malpensa informou a agência EFE que, em três dias, 32,5% dos turistas cancelaram seus voos para Milão.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.921 mortos e infetou mais de 85 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.835 mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".