O navio Grand Princess chegou ao porto de Oakland, nos arredores de São Francisco, com mais de 3.500 pessoas a bordo, 21 delas infetadas pelo novo coronavírus, depois de ter estado alguns dias ao largo da costa californiana, aguardando por um plano de contingência das autoridades norte-americanas.
Não se sabe ainda quantos passageiros serão retirados do navio hoje, mas o capitão já anunciou que nem todos o farão, enquanto as autoridades se prepararam para os transportar para uma base militar, onde ficarão em quarentena.
Os passageiros de nacionalidade norte-americana serão transportados de avião ou de autocarro, desde o porto de Oakland, escolhido pela sua proximidade a uma base militar onde serão acolhidos para permanecerem de quarentena durante duas semanas, depois de realizarem testes.
Os estrangeiros, de 54 países, serão repatriados, segundo o Governo norte-americano.
Cerca de 1.100 tripulantes, 19 dos quais estão contaminados com o coronavírus, serão colocados de quarentena e tratados a bordo do navio, que atracará num outro local, de acordo com informações fornecidas pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom.
Ao aproximar-se da baía de São Francisco, os passageiros começaram a bater palmas, em sinal de contentamento pelo desfecho de um caso durava há vários dias, no relato de uma das passageiras.
O novo coronavírus já infetou mais de 600 pessoas nos Estados Unidos, tendo 22 delas morrido, a maioria no estado de Washington, na costa oeste.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.
Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.