O sindicato nacional que representa os setores em causa (Synabef) reivindicava a libertação de três dos seus membros, detidos há um mês no âmbito de um processo de garantias bancárias, mas também exigia melhores condições de trabalho para os seus membros.
Num comunicado conjunto, o Synabef e uma estrutura dependente do gabinete do primeiro-ministro anunciaram na sexta-feira à noite "a suspensão da greve", na sequência de uma reunião entre uma delegação governamental liderada pelo primeiro-ministro, general Abdoulaye Maïga, e representantes do sindicato.
"Chegámos a um acordo sobre os 15 pontos reivindicados. A direção do Synabef decidiu suspender a greve", declarou nas redes sociais Abdoulaye Keïta, um responsável desta organização sindical, sem detalhar os pontos do acordo.
Uma fonte do Synabef disse à AFP na sexta-feira à noite que os três membros detidos seriam libertados "na terça-feira ou quarta-feira, o mais tardar".
Muitos bancos e postos de abastecimento encerraram na quinta e sexta-feira no Mali, depois de o Synabef ter convocado uma greve no país governado por uma junta militar, após dois golpes de Estado, em 2020 e 2021.
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