Os Estados Unidos voltaram a estar sob os holofotes na quinta-feira devido a mais um tiroteio, uma das situações que mais afeta o país - agora e ao longo das décadas. Desta vez, a situação aconteceu num campus universitário de Tallahasee, no estado da Florida.
O último balanço, feito ao final da noite nos EUA (durante a madrugada em Portugal), dá conta de que os dois mortos são homens adultos, não tendo sido especificado se se tratam de professores ou funcionários ou dados quaisquer detalhes sobre as idades e identificações.
Também quanto aos feridos, seis, onde está incluído o atirador, sabe-se agora que estão estáveis, na medida em que os sinais vitais dão boas indicações e que, apesar de poderem sentir algum desconforto, o prognóstico é de que recuperem. Note-se que um destes pacientes, desconhece-se qual, chegou a estar em estado grave.
O que aconteceu?
A situação aconteceu no campus da Universidade Estadual da Florida (FSU, na sigla em inglês), tendo o estabelecimento de ensino enviado uma mensagem para todos os alunos a avisar de que havia um atirador na zona.
As aulas foram canceladas e, conta a imprensa norte-americana, os alunos barricaram-se em salas aguardando que a situação fosse resolvida, enviando também mensagens de despedida aos mais próximos.
Cerca de três horas após o início do tiroteio, foi enviada uma nova mensagem por forma a que todos os presentes soubessem que estavam agora em segurança. Foi após este período que as autoridades anunciaram que tinham "neutralizado" o autor do tiroteio, dado que para o travarem tiveram de atirar contra ele.
Quem era (e de onde vinha) o atirador?
O suspeito foi posteriormente detido e identificado como Phoenix Ikner, um estudante de 20 anos cuja mãe é agente no gabinete do Xerife do Condado de Leon. Segundo o que foi explicado, o jovem tirou a arma da mãe para levar a cabo o ataque.
Um dos alunos da FSU ouvidos pela NBC News diz que ficou "surpreendido" e até "um bocadinho em choque" quando soube que Ikner era o suspeito do tiroteio. Nicholas Lobo, de 19 anos, explicou que, apesar de não conhecer assim tão bem o atirador, este tinha ideias mais conversadoras, mas que não era assim tão radical. "Ele até era normal, simpático", referiu.
— Bryght (@Bryghtd1) April 17, 2025
Meet Phoenix Ikner, son of a respected Leon County Sheriff's Deputy. pic.twitter.com/6SfkzRzoYI
Outros alunos ouvidos pela publicação explicam que estas ideias deram 'frutos' quando as posições foram "além do conservadorismo". Reid Seybold, presidente de um clube político na universidade disse mesmo que Ikner chegou a ser expulso desse fórum quando as ideias supremacistas se 'sentaram' à mesa.
"A nossa única regra era não [falar sobre] nazis, mas ele expôs tanta retórica supremacista que houve uma altura em que tivemos de fazer algo", afirmou, referindo-se à expulsão.
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