Rússia acusa europeus de quererem prolongar a guerra na Ucrânia

A Rússia acusou hoje a Europa de querer que a guerra continue, numa altura em que representantes norte-americanos, ucranianos e europeus são esperados em Paris para reuniões sobre o conflito na Ucrânia.

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© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images

Lusa
17/04/2025 12:27 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Infelizmente, o que vemos da parte dos europeus é um enfoque na continuação da guerra", disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência de notícia France-Presse (AFP).

 

Peskov disse também que os Estados Unidos "continuam a trabalhar na direção" da resolução do conflito "com os europeus e os ucranianos", segundo a agência de notícias russa TASS.

"Além disso, como é óbvio, esperamos que os europeus e os ucranianos demonstrem estar empenhados em encontrar uma solução pacífica", afirmou, antes de acusar a Europa de querer prolongar a guerra.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, recebe hoje em Paris o chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, e o enviado especial dos Estados Unidos Steve Witkoff para conversações sobre o conflito na Ucrânia.

O Departamento de Estado disse na quarta-feira que Rubio e Witkoff vão manter conversações com os parceiros europeus para "avançar na meta do Presidente [Donald] Trump de pôr fim à guerra entre a Ucrânia e a Rússia e travar o derramamento de sangue".

Peskov recordou que o Presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu na passada sexta-feira em São Petersburgo com Steve Witkoff.

"Segundo sei, haverá discussões [em Paris] sobre os vários aspetos da questão ucraniana. O nosso Presidente teve recentemente uma longa conversa com Witkoff", disse, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Peskov referiu que o conteúdo da conversa de Putin com Witkoff "foi comunicado ao Presidente Trump".

Witkoff disse, após a reunião com Trump, que uma das questões-chave é o futuro das regiões ucranianas anexadas pela Rússia em 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, e da Crimeia, anexada em 2014.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu que a integridade territorial da Ucrânia era uma "linha vermelha" para Kiev.

Em Paris, também estão o chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, e os ministros ucranianos dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sybiga, e da Defesa, Rustem Umerov.

Segundo Yermak, está planeado um programa de reuniões bilaterais e multilaterais com representantes da França, da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Leia Também: Rússia acusa Trump de tornar economia global "extremamente instável"

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