A China, onde a pandemia começou no final de 2019 e que vê o número de casos agora cair significativamente, começou a enviar especialistas e equipamentos para vários países.
O porta-voz diplomático chinês, Geng Shuang, disse na quinta-feira que, depois do Iraque e do Irão, "um grupo de nove pessoas será enviado com equipamentos de tratamento intensivo, suprimentos médicos e outros materiais" para a Itália.
Os especialistas chineses, com rosto coberto por máscaras, foram recebidos por representantes do Ministério da Saúde italiano, segundo imagens de vídeo transmitidas à agência de notícias AFP pelo aeroporto romano de Fiumicino.
No avião estavam "ventiladores, equipamento respiratório, de eletrocardiograma, dezenas de milhares de máscaras e outros equipamentos de saúde", disse Francesco Rocca, presidente da Cruz Vermelha italiana.
Segundo Rocca, são nove especialistas chineses, seis homens e três mulheres - liderados pelo vice-presidente da Cruz Vermelha chinesa, Yang Huichan, e pelo médico Liang Zongan -- de várias áreas médicas e de enfermagem.
Num telefonema ocorrido na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, garantiu ao seu homólogo italiano, Luigi Di Maio, o apoio de Pequim na luta contra o novo coronavírus.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.