A morte registada é de uma mulher de 71 anos hospitalizada na quinta-feira, na região de Zhytomyr (noroeste), com uma pneumonia, disse Viktor Liachko, vice-ministro da Saúde ucraniano.
"Em 48 horas, o nosso país fechará as suas fronteiras para os cidadãos estrangeiros", disse o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, Oleksiï Danilov.
Danilov disse que os ucranianos no estrangeiro "poderão voltar", mas aqueles que viajaram para países particularmente afetados pela epidemia do novo coronavírus precisarão de ficar em quarentena.
As autoridades recomendaram na quinta-feira que os ucranianos se abstenham de viajar para o estrangeiro.
Também sublinharam hoje que vários casos do novo coronavírus foram identificados nos territórios separatistas, no leste do país e que estão fora de controlo do Governo ucraniano.
Localizada entre a fronteira oriental da União Europeia e a Rússia e com uma população de cerca de 40 milhões, a Ucrânia ordenou nesta semana o encerramento de todas as escolas e universidades.
Reuniões públicas com mais de 200 pessoas foram proibidas, exceto devido a uma "necessidade do Estado".
A autarquia de Kiev ordenou o encerramento de cinemas e outros locais de entretenimento.
Duas grandes igrejas ucranianas recomendaram que os seus fiéis não beijassem os ícones e que usassem copos descartáveis para a comunhão.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a OMS a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.