Com os 84 casos identificados na segunda-feira, a Coreia do Sul soma 8.320 pessoas infetadas. Destas, 6.838 são infeções ativas, 1.401 casos tiveram alta médica e 81 pessoas morreram.
Apesar do aumento, a Coreia do Sul, que chegou a ser o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia de Covid-19, reduziu consideravelmente o número de novos contágios nos últimos dez dias, tendo também registado pelo terceiro dia consecutivo menos de 100 casos.
Dos 84 novos casos, 37 foram registados no maior foco sul-coreano da Covid-19, a cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e na província vizinha de Gyeongsang do Norte.
Pela primeira vez desde 18 de fevereiro, o foco da doença no sudeste, que concentra 87% de todas as infeções no país e está ligado à seita cristão Shincheonji, não foi o ponto que registou a maioria dos novos casos de contágio.
O maior número de novos casos, 44, foi detetado na região da capital sul-coreana, na qual vive mais de metade da população do país, cerca de 26 milhões de pessoas.
A província de Gyeonggi registou 31 infeções, estando a maioria aparentemente ligadas ao surto numa igreja protestante na localidade de Seongnam, com 980 mil habitantes.
Esta igreja está na origen de pelo menos 50 casos de Covid-19 em Gyeonggi e em Seul.
Perante um aumento de casos entre pessoas chegadas à Coreia do Sul provenientes de outros país, o vice-ministro da Saúde sul-coreano, Kim Gang-lip, anunciou que a partir de quinta-feira quem chegar do estrangeiro será submetido "a medidas especiais", sem mais pormenores, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.