"Devido à pandemia de Covid-19, as necessidades de treino das forças de segurança iraquianas foram reduzidas e há uma subsequente pausa nas missões de treino da coligação internacional e da NATO", anuncou hoje, em comunicado.
A pausa por 60 dias com "precaução" permite o repatriamento de tropas e manter apenas uma presença "chave" em partes do Iraque para apoiar o governo do país do Médio Oriente, a Coligação Internacional e os interesses britânicos.
Entretanto, o Ministério da Defesa britânico também anunciou hoje que vai colocar mais 10.000 militares em alerta -- que se juntam a um primeiro anúncio de 10 mil -, para ajudar os serviços públicos na luta contra o novo coronavírus, duplicando a capacidade anunciada anteriormente.
"Essas medidas fazem parte do plano de contingência para responder em tempo útil a qualquer solicitação de outros ministérios ou autoridades civis de apoio durante a pandemia do Covid-19", explicou.
Até agora, os militares ajudaram no repatriamento de britânicos da China e do Japão e estão envolvidos no planeamento das operações em partes do Reino Unido na preparação de sua resposta à pandemia.
A nova "Força de Apoio COVID" vai também ter 150 militares treinados para conduzir camiões-tanque de oxigénio, para apoiar os serviços médicos, e cientistas do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa para ajudar a estudar o vírus e combater a disseminação.