A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças da Alemanha revela que foram registadas 86 vítimas mortais.
Os estados federados da Renânia do Norte-Vestefália e da Baviera, os mais populosos do país, são os mais afetados, com 5,615 e 4,892 casos respetivamente.
Com o objetivo de "ganhar tempo na luta contra o vírus", Angela Merkel proibiu, no domingo, os encontros em público com mais de duas pessoas no país.
Poucas horas depois, um porta-voz do governo anunciou que a chanceler alemã ficará em quarentena depois de ter contactado com um médico infetado com covid-19, acrescentando que a chefe do executivo "vai continuar a trabalhar" desde casa.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.685 mortes num total de 22.638 casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.