"Existem seis milhões de máscaras de proteção que foram perdidas no Quénia", disse a porta-voz à agência de notícias AFP, confirmando informações da publicação Spiegel.
Esses seis milhões de máscaras FFP2 desapareceram de um aeroporto queniano no final da semana passada.
Estas deveriam ter sido entregues na Alemanha em 20 de março, segundo a revista alemã.
"Estamos a tentar descobrir mais" sobre o caso, disse a porta-voz, nomeadamente o porquê de as máscaras estarem a passar pelo Quénia.
A mesma fonte garantiu que esses itens, cuja procedência não foi especificada, ainda não haviam sido pagos pela Alemanha.
As autoridades checas apreenderam em 17 de março 680.000 máscaras e respiradores num armazém de uma empresa privada em Lovosice, norte de Praga, apresentando a operação como um grande sucesso contra o tráfico existente neste setor.
Algumas dessas máscaras eram de facto uma doação chinesa destinada à Itália, o país europeu mais afetado pela pandemia causada pelo novo coronavírus, responsável pela doença covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.