"Infelizmente, acabamos de registar a primeira morte da covid-19 nos Camarões", escreveu o ministro Malachie Manaouda, na sua conta na rede social Twitter.
O homem tinha tido um teste positivo ao novo coronavírus, em 14 de março, 10 dias depois de ter regressado de Itália, sendo então o terceiro caso conhecido no país.
Segundo o ministro, a contagem oficial eleva-se a 66 casos neste país da África Central, cujos portos e regiões agrícolas servem de porta de entrada e celeiro para vários dos seus vizinhos, como o Chade e a República Centro-Africana.
Nos Camarões, o número de casos oficialmente declarado é afetado pelas capacidades limitadas dos laboratórios.
Em África, mais de 2.800 casos foram oficialmente declarados, segundo uma contagem feita hoje pela agência France-Presse, às 17:00 de Lisboa.
O governo camaronês decidiu medidas rigorosas, como o encerramento de escolas, restaurantes e bares, mas não o confinamento da população.
"Nenhum confinamento total de Douala e Yaoundé está na agenda do Governo", acrescentou o ministro, depois de circularem rumores na capital económica e na capital política do país.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.