"A reunião decorrerá por teleconferência segura em 02 de abril e será presidida pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg", salienta o comunicado.
A agenda da reunião será consagrada às consequências económicas da pandemia sobre os orçamentos dos aliados para a defesa e as missões da NATO no Afeganistão e Iraque.
Desde 18 de março, data em que as autoridades belgas adotaram medidas restritivas, que a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) está encerrada a visitantes, jornalistas e pessoal não essencial.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com 81.285 casos, tendo sido registados 3.287 mortes. Nas últimas 24 horas, reportou 67 novos casos, todos com origem no exterior, quando o país começa a regressar à normalidade, após dois meses de paralisia. Morreram mais 6 pessoas.
No total, 74.051 receberam alta, após terem superado a doença.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.077 mortes num total de 27.017 casos, a França, com 1.331 mortes (25.233 casos), e os Estados Unidos, com 827 mortes (mais de 60.000 casos).
O continente africano registou 69 mortes devido ao novo coronavírus, ultrapassando os 2.631 casos.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.