Uma mulher de idade indeterminada é apontada, como a primeira vítima mortal infetada com o vírus da covid-19 neste país devastado por nove anos de guerra, onde existem apenas cinco infetados, segundo dados oficiais.
A mulher morreu pouco depois de ter sido diagnosticada como estando infetada pelo novo coronavírus, num hospital cuja localização não foi revelada pelo regime sírio.
A Síria proibiu a entrada de estrangeiros vindos de vários países atingidos pelo novo coronavírus, fechou escolas, restaurantes e salas de espetáculos, e impôs recolher noturno na semana passada, com o objetivo de impedir a propagação do vírus.
Peritos internacionais duvidam dos números oficiais do regime sírio e temem a propagação rápida da infeção num país dividido por uma guerra civil duradoura, em que a rede de saúde pública não existe ou foi destruída durante o conflito.
A pandemia ameaça em particular os 6,5 milhões de deslocados no país, lembraram recentemente os investigadores das Nações Unidas para a Síria.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 363 mil infetados e mais de 22 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.779 mortos em 92.689 casos registados até hoje.