Os dois cidadãos angolanos morreram no sábado, indicou a governante, numa conferencia de imprensa em Luanda, capital do país.
Um dos cidadãos, de 59 anos, residente habitual em Portugal, tinha chegado a Angola no dia 12 de março.
"Esteve internado nos últimos dias na clínica Girassol e teve um quadro com uma evolução muito rápida, com insuficiência respiratória", precisou Silvia Lutucuta, explicando que o paciente tinha outras doenças associadas.
O segundo caso, um homem de 37 anos, angolano, residente em Luanda, chegou de Lisboa no dia 13 de março e esteve internado uma semana.
Sílvia Lutucuta afirmou que foram processadas até hoje 370 amostras com sete resultados positivos, estando 21 em processamento.
A ministra da Saúde adiantou que está a ser feito um "rastreio em massa dos viajantes provenientes de voos de risco" que se encontram nos centros de quarentena.
O trabalho já foi concluído no centro de Calumbo II, está a ter continuidade no Calumbo I e será feito também em breve no centro de Victoria Garden.
Neste momento encontram-se em quarentena institucional, em todo o país, 1.089 pessoas, das quais 547 na província de Luanda.
"Continua a observância do estado de emergência", salientou a responsável da pasta da Saúde, voltando a apelar para a consciencialização dos angolanos, para que seja feito desde já o corte da cadeia de transmissão.
"Ficar em casa é a melhor solução", destacou.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.
O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu para 134 com os casos acumulados a aproximarem-se dos 4.300 casos em 46 países, segundo a mais recente atualização das estatísticas sobre a pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.