Andorra torna-se, assim, o segundo país europeu, depois de Itália, a receber assistência de profissionais de saúde cubanos.
A pedido do principado de Andorra, Cuba enviou 12 médicos e 27 enfermeiros que irão ajudar as equipas de saúde locais, que ficaram desfalcadas de 60 elementos, por terem ficado isolados por suspeita de contaminação, disse o ministro da Saúde, Joan Martínez Benazet.
Até agora, a pandemia covid-19 matou sete pessoas em Andorra, um pequeno Estado nos Pirenéus, com 77.000 habitantes, havendo 11 pessoas doentes, incluindo uma enfermeira, que estão em cuidados intensivos.
A delegação cubana, que inclui especialistas em ventilação mecânica e cuidados intensivos, será submetida a testes para verificar se "estão todos de boa saúde e não transmitem a doença", acrescentou o ministro.
Em França, também têm chegado pedidos de ajuda a pessoal médico cubano, por autoridades locais.
Jorge Delgado, diretor de serviços de colaboração médica de Cuba, disse que a delegação se deslocou para Andorra com base "numa decisão pessoal e voluntária".
O programa de envio de médicos para o estrangeiro tem sido criticado por autoridades sanitárias de vários países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, pelas condições deficientes em que são destacados muitos desses profissionais, cujo salário vai, em grande parte, para o Estado cubano.
Sem revelar o acordo financeiro com o Governo de Havana, o ministro da Saúde de Andorra disse que a delegação será recebida com todas as condições.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia