A Proteção Civil italiana revelou, há momentos, os dados mais recentes sobre o novo coronavírus, os quais indicam que 525 pessoas morreram nas últimas 24 horas, aumentando para 15.887 o número de vítimas mortais desde o início da crise.
Este é o número mais baixo de óbitos por esta doença em duas semanas, o que pressupõe que já terá sido atingido o pico em termos de mortes e infetados.
"A curva começou a descer", disse o presidente do Instituto Superior de Saúde, Silvio Brusaferro, acrescentando que a queda no número de mortos "é um facto muito importante".
"Se esses dados forem confirmados, teremos que pensar na fase 2", a de retomar parte da atividade produtiva", afirmou.
Os resultados são "conquistados dia a dia e é importante manter as medidas que fizeram a curva diminuir", afirmou.
Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao país, este somou um total de 128.948 infetadados com a Covid-19 (mais 4.316 pessoas do que ontem, com um crescimento de 3,5%). 21.815 doentes já recuperaram (mais 819 do que ontem) e 91.246 doentes ainda continuam infetados.
Destes 91.246 casos ativos da Covid-19, 28.949 estão hospitalizados e 3.977 foram colocadas sob internamento em cuidados intensivos, número revisto em baixa pelo segundo dia consecutivo. Há ainda a registar 58.320 pessoas que se encontram em isolamento domiciliário.
A região da Lombardia, no norte de Itália, continua a ser a mais afetada pela pandemia do novo coronavírus, com 50. 455 infetados e 8.905 vítimas mortais desde o início da pandemia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 65 mil.
Estes números colocam Itália como o terceiro país do mundo com mais infetados, depois dos italianos terem sido ultrapassados pela Espanha. Os Estados Unidos continuam a ser o país com mais casos positivos da Covid-19.
Segundo dados oficiais, a Itália é o país com mais mortes do mundo.
In Italia, 128.948 casi positivi e 15.887 morti. In calo decessi e ricoveri in terapi... https://t.co/8wl08uzQPn pic.twitter.com/oiHYnExiQE
— Corriere della Sera (@Corriere) April 5, 2020
