Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro recua e nega mortes em favela
A Secretaria de Saúde do estado brasileiro do Rio de Janeiro disse hoje que errou ao informar mortes na Rocinha, uma das maiores favelas da região, devido ao novo coronavírus, indicando que há apenas casos de infetados.
© Lusa
Mundo Brasil
"A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro errou. Esclarece que a informação publicada no 'Painel Coronavírus' sobre óbitos em bairros (incluindo Rocinha) não está correta. A secretaria pede desculpas pelo erro e trabalha para continuar a ser transparente e disponível neste momento de crise do coronavírus", indicou o órgão, num comunicado enviado à agência Lusa.
Na manhã de hoje, a secretaria estadual indicou que as duas das maiores favelas da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Rocinha e Manguinhos, tiveram confirmadas as primeiras mortes devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
De acordo com as primeiras informações divulgadas, havia registo de cinco mortes na Rocinha e três mortes em Manguinhos.
Contudo, o órgão recuou, frisando que se tratou de um erro na inserção de dados.
"A SES reforça que trabalha para a correção de dados e que, numa análise preliminar, os dados corretos seriam, para a Rocinha, seis casos confirmados", sendo que cinco desses pacientes possuíam já doenças que podem complicar o quadro de saúde.
A secretaria não esclareceu, porém, se as mortes indicadas em Manguinhos (três, segundo o painel do órgão) estão confirmadas.
O Rio de Janeiro é o segundo estado brasileiro com maior número de casos de covid-19, registando 106 mortos e 1.938 infetados, apenas atrás de São Paulo, segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro.
O Brasil registou hoje um novo recorde diário com 133 mortes e 2.210 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando agora 800 óbitos, informou hoje o executivo.
Além das 800 vítimas mortais, o Brasil tem agora 15.927 casos confirmados de infeção pela covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 86 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 280 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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