"Não é uma decisão fácil ou satisfatória para aqueles que estão a fazer esforços para que os nossos filhos obtenham a melhor educação possível", afirmou, em conferência de imprensa, De Blasio.
Os edifícios escolares de Nova York, cidade que possui 1,1 milhões de estudantes, estão fechados desde 16 de março e, passada uma semana, iniciou-se o sistema de ensino à distância.
"Pedimos aos nossos educadores uma forma completamente diferente de ensinar. Eles tiveram uma semana para se reequipar e recorrer ao ensino a distância, ao ensino 'online' e para o por a funcionar", afirmou.
De Blasio resistiu ao encerramento das escolas quando a cidade de Nova Iorque registou as primeiras mortes pela covid-19.
Na altura, justificou a decisão afirmando que temia que os profissionais de saúde tivessem que ficar em casa para cuidar das crianças e que centenas de milhares de estudantes pobres passariam fome sem refeições escolares gratuitas.
Nova Iorque regista neste momento mais casos de infetados, 160 mil, do que muitos países individualmenbte.
Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de contágios com mais de 500.000, e de mortos, 18.860 até hoje.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 96 mil mortos e infetou quase 1,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A Europa é o continente com mais casos contabilizados (826.382) e com maior número de vítimas mortais (66.642).
A Itália é o país com maior número de mortes (18.279), seguida da Espanha (15.843), da França (12.210) e do Reino Unido (7.978).