"Julgo que estamos perto de conseguir um acordo e que, com mais tempo, poderemos finalizá-lo", afirmou Benny Gantz na mensagem endereçada a Rivlin.
Gantz compromete-se a formar um "governo de reconciliação nacional, que proteja todos os cidadãos de Israel, as suas instituições, enfrente o desafio do novo coronavírus e comece a reabilitar a economia".
Tomando conhecimento deste pedido, Netanyahu convidou Benny Gantz a prosseguir de imediato as negociações.
Benny Gantz foi eleito presidente do parlamento de Israel a 26 de março, numa inesperada reviravolta.
O antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas tinha-se candidatado ao cargo de presidente do Knesset (parlamento), no quadro de um potencial acordo de partilha do poder com o seu rival para acabar com a pior crise política da história de Israel, e foi eleito.
Imediatamente a seguir à eleição, Gantz apelou a um "governo de união e de emergência" para gerir a crise do novo coronavírus.
O Likud obteve um melhor resultado, mas Netanyahu não conseguiu uma maioria.
Gantz obteve o apoio de um maior número de deputados e ficou com aquela tarefa. O país é dirigido por executivos transitórios há mais de 15 meses.