Covid-19: Roménia prolonga estado de emergência mas oposição pode anular
A Roménia prolongou hoje o estado de emergência, que inclui restrições severas ao movimento de pessoas, através de um decreto do Presidente que, no entanto, pode ser revertido se a oposição não o aprovar no parlamento.
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"O perigo não passou e uma diminuição das restrições levaria a um aumento vertiginoso de novos casos de infeções, a aglomerações nos hospitais e a uma enorme pressão sobre o nosso sistema de saúde", explicou o Presidente, o conservador Klaus Iohannis, num discurso divulgado na televisão.
O prolongamento do estado de emergência, pelos próximos 30 dias, inclui a proibição de sair de casa, exceto para fazer compras, ir ao médico, trabalhar ou outras atividades essenciais, e entra em vigor hoje.
No entanto, esta extensão do estado de emergência pode ser anulada pelo parlamento, já que o Partido Social Democrata (PSD), líder da oposição e principal força parlamentar, fez depender o seu apoio ao decreto da aprovação de medidas de proteção social mais ambiciosas.
A anterior declaração de estado de emergência no país, em 16 de março, teve o aval dos social-democratas.
Até agora, a Roménia registou 6.879 casos de infeção e 346 mortes devido à Covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O número total de infetados na China desde o início da pandemia é de 82.249, dos quais 3.341 morreram e, até ao momento, 77.738 pessoas tiveram alta.
A China registou 89 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, três dos quais de contágio local.
Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 23.649 até hoje, e aquele que tem mais infetados, com 582 mil casos confirmados.
O continente europeu, com mais de 973 mil infetados e mais de 81 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.
Além de Estados Unidos, Itália e Espanha, os países mais afetados são França, com 14.967 mortos (mais de 137 mil casos), Reino Unido, com 11.329 mortos (88 mil casos), Irão, com 4.683 mortos (74 mil casos), Bélgica, com 4.157 mortos (31.119) China, com 3.339 mortos (82 mil casos), e Alemanha, com 2.969 mortes (125 mil casos).
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