Verificou-se um aumento de 13% nos incêndios em todo o país, comparado com o mesmo período de 2019.
A situação é especialmente dramática num milhar de municípios de meia centena de regiões, especialmente na parte europeia da Rússia, onde, nalguns casos, a área ardida já duplicou.
O vice-ministro para as Situações de Emergência, Ilia Denisov, culpou a meteorologia e a violação das normas de segurança contra incêndios quer por cidadãos, quer por autoridades locais.
Em março, a filial russa da associação ambientalista Greenpeace alertou que, porque o inverno passado foi anormalmente quente e com pouca neve, o risco de incêndios florestais na região europeia da Rússia poderia assumir dimensões catastróficas.
Todos os anos, a Rússia é fustigada com incêndios florestais, especialmente na região leste, que chegam a consumir áreas equivalentes à superfície de alguns países europeus.
Os ecologistas têm reiteradamente criticado a prática das autoridades russas de não apagarem os incêndios em zonas onde tal "não se justifique economicamente", desvalorizando os dados na natureza.