Os poderes atribuídos à polícia para fazer respeitar as regras de distanciamento social incluem multas de 60 libras (66 euros) se as pessoas não seguirem os conselhos dos agentes depois de explicar os riscos para a saúde pública e acatarem voluntariamente as ordens.
O regime de confinamento decretado pelo governo a 23 de março determina que as pessoas só devem sair de casa para comprar bens essenciais, como alimentos ou medicamentos, para fazer exercício uma vez por dia, para ajudar pessoas vulneráveis ou para trabalhar se não o puderem fazer de casa.
"A grande maioria das pessoas está a ficar em casa", disse o presidente do organismo, Martin Hewitt, que admitiu que "uma pequena minoria de pessoas" recusou seguir as instruções, obrigando os agentes a aplicar as sanções previstas na lei.
A polícia britânica foi acusada de exagerar na sua ação, por exemplo, por usar 'drones' para vigiar grandes espaços abertos, dizer a uma família que não podia estar no jardim da própria casa ou por ameaçar um homem com gás pimenta.
"A nossa abordagem de conversar, explicar e encorajar, e apenas como último recurso, fazer cumprir, está a funcionar e vamos continuar", disse Hewitt.
Segundo os mesmos dados provisórios divulgados hoje, nas últimas quatro semanas até 12 de abril foi registada uma redução da criminalidade em 28% em Inglaterra e País de Gales.
As forças policiais registaram menos 27% de queixas de agressões graves e roubos pessoais, uma redução de 37% em queixas de violações, e quedas de 37% em roubos a residências, 54% em roubas a lojas e 34% em crimes com veículos.
O Reino Unido registou 12.868 mortes desde o início da pandemia e identificou 98.476 casos de contágio, de acordo com os dados atualizados hoje pelo ministério da Saúde britânico, que diz respeito apenas a pacientes com necessidade de cuidados médicos.