O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, demitiu, esta quinta-feira, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que já reagiu às decisão nas redes sociais e que, recorde-se, já esta tarde deu a entender que a saída do governo estaria iminente.
"Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros", pode ler-se no tweeter pessoal de Henrique Mandetta.
Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e
— Henrique Mandetta (@lhmandetta) April 16, 2020
A Folha de São Paulo avança agora que Jair Bolsonaro irá convidar o médico-oncologista Nelson Teich para assumir o lugar de Mandetta, podendo o anúncio oficial acontecer dentro de poucas horas.
Recorde-se que esta demissão surge depois de Henrique Mandetta criticar a forma como o presidente do maior país da América do Sul estar a conduzir o combate contra o surto do novo coronavírus.
Enquanto Mandetta defendia a importância do isolamento social para travar a disseminação desta pandemia, a principal figura do país defendia o contrário, chegando até a participar em várias iniciativas com os seus apoiantes em diversos estados brasileiros.
Pouco depois da demissão foram revelados os últimos dados do Brasil. O país registou, nas últimas horas, mais 188 mortes, totalizando 1.924 óbitos - um crescimento de 10,8% - e os casos de infeção são já mais de 30 mil. São Paulo continua a ser o estado mais afetado, registando já 853 mortes e 11. 568 casos positivos.