"Parem de reclamar". Venceu a Covid-19 e teve de reaprender a andar
"As pessoas que se queixam são as que ainda não perderam ninguém ou que não têm ninguém próximo que tenha passado por isto", atira uma das vítimas da Covid-19.
Mundo EUA
Leah Bolberg foi uma das vítimas da Covid-19, nos EUA. A mulher, de 35 anos, e natural de Wisconsin, revela que não possui nenhum histórico de doenças que a colocasse em risco de sofrer complicações no caso de apanhar o novo coronavírus. Contudo, foi infetada e a sua luta contra a doença não foi fácil.
Leah esteve internada durante duas semanas, período durante o qual nunca saiu da cama. A situação foi de tal modo grave que a mulher esteve nove dias em coma, ligada a um ventilador, e mais de uma semana internada nos cuidados intensivos.
O período em que esteve imobilizada provocou-lhe uma atrofia muscular, e Leah teve quase de voltar a aprender a andar.
A mulher diz que se sente revoltada por ver como as pessoas reagem mal quando lhes pedem para ficar em casa e decidiu partilhar no Facebook a sua revolta com uma atitude que considera que coloca em primeiro lugar o bem estar de todos.
O governador local, Tony Evers, decidiu prolongar o estado de emergência local até ao dia 26 de maio. Uma ação criticada por muitos. A par disso tem-se registado um pouco por todo o país manifestações para que se acabe com a inibição de sair de casa.
"Parem de reclamar e estejam agradecidos por terem saúde", começa por escrever, acrescentando que "as pessoas que se queixam são as que ainda não perderam ninguém ou que não têm ninguém próximo que tenha passado por isto".
"Se pensam que estar em vossa casa é mau, imaginem o que é estar confinados numa cama e esse é um bom cenário, porque há pessoas a morrer disto", acrescenta.
Tanto Leah como o seu marido foram infetados. Contudo, no caso do homem, este não chegou a ser internado, tendo superado a doença sem tratamentos.
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