A manutenção dessa restrição segue "a avaliação das autoridades de saúde de que a epidemia do novo coronavírus - causador da pandemia de covid-19 - continuará a desenvolver-se na Dinamarca nos próximos meses", justificou o Ministério da Saúde dinamarquês num comunicado.
Até 10 de maio, inclusive, são proibidas reuniões com mais de 10 pessoas, tanto em espaços fechados como abertos.
A Dinamarca, relativamente poupada da epidemia de coronavírus, com 7.891 casos declarados e 364 mortes desde o final de fevereiro, adotou, em 12 de março, medidas restritivas (encerramento de escolas e locais públicos em particular), que foram sendo levantadas gradualmente.
Depois das escolas e creches, em 15 de abril, pequenas empresas, como cabeleireiros e lojas de tatuagens, mas também dentistas reabriram na segunda-feira.
As universidades, escolas secundárias, restaurantes e bares estão programados para reabrir em 11 de maio.
Para as autoridades, a pedra angular desse retorno à normalidade é o respeito draconiano pelos regulamentos de saúde, em particular o distanciamento social e as regras de higiene.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.