A pandemia de Covid-19 provocou uma queda de 93% no número de utilizadores do metro da cidade norte-americana de Nova Iorque, levando a que centenas de sem-abrigos tenham aproveitado para fazer dos bancos de estações e carruagens uma nova 'casa'.
Pese embora as autoridades tenham já disponibilizado vários centros de abrigo (e até mesmo hotéis) para estas pessoas pernoitarem, o elevado número de mortes tem levado a que muitas delas prefiram encontrar soluções alternativas.
Uma reportagem realizada pela agência noticiosa Reuters mostra a dura realidade que se vive no metro de Nova Iorque, pela voz de quem a experência, como é o caso de Sylver, um imigrante nigeriano que vive nas ruas há já 12 anos.
"Bem, neste momento, sim, estou preocupado com a doença. Mas sabe que mais? Dou o meu melhor para me proteger deste coronavírus. Tenho um belo casaco e tenho uma máscara", afirmou.
"Assim, já sei que não o apanho. Muitas pessoas estão a morrer em centros de abrigo, e isso diz-me que os centros de abrigo são maus", completou.