Winston, um pug pertencente a uma família da Carolina do Norte, tornou-se, esta segunda-feira, no primeiro cão diagnosticado com uma infeção causada pelo novo coronavírus nos Estados Unidos, reporta a estação televisiva WRAL.
O caso foi detetado depois de os donos, uma família composta por mãe, pai e filho, terem aceitado ser integrados num estudo levado a cabo pela Universidade de Duke, durante o qual testaram, também eles, positivo à Covid-19.
Heather McLean, a mãe desta família, admitiu ter notado sintomas "invulgares" no cão durante alguns dias. No entanto, algumas caraterísticas inerentes à raça levaram a que optasse por desvalorizar o caso.
"Os pugs são um pouco invulgares, no sentido em que a forma como tossem e espirram é muito estranha. Por isso, é quase como se se estivesse a engasgar. Houve um dia no qual não quis comer o pequeno-almoço, e, se conhecem pugs, sabem que eles adoram comer, o que me pareceu muito invulgar", afirmou.
Quanto ao filho, Ben McLean, diz não ter dúvidas de que Winston foi infetado pela família: "Ele lambe todos os nossos pratos ao jantar, dorme na cama da minha mãe, e somos nós que encostamos a nossa cara à dele. Por isso, faz sentido que o tenha apanhado".