Com mais 9.623 casos, o número de doentes com covid-19 é agora 124.054, de acordo com os dados das autoridades.
Nas últimas 24 horas morreram 57 pessoas, fazendo subir o número total de vítimas mortais da covid-19 para os 1.222, taxa de mortalidade oficial que continua baixa em comparação com países como Itália, Espanha ou Estados Unidos.
O presidente da câmara de Moscovo indicou hoje, por seu turno, que testes revelaram que 2% dos habitantes da capital russa -- mais de 250.000 pessoas -- foram infetados com o novo coronavírus.
"Segundo testes de triagem realizados em variados grupos da população, o número real de pessoas infetadas é de cerca de 2% da população total da cidade", escreveu Serguei Sobianine no seu blogue.
Os números oficiais indicam que Moscovo conta com 62.658 casos da doença, constituindo de longe o principal foco da epidemia na Rússia.
A população moscovita é oficialmente constituída por 12,7 milhões de pessoas, mas os números reais são sem dúvida superiores.
Sobianine declarou que Moscovo aumentou significativamente nas últimas semanas a sua capacidade para testar os habitantes, adiantando que a cidade tinha conseguido "conter a disseminação da epidemia" graças ao reforço das regras de confinamento e de outras medidas.
Repetiu, no entanto, que Moscovo ainda não passou o pico da epidemia. "A ameaça continua a progredir", disse o autarca.
O ministro russo da Saúde declarou na sexta-feira que o número de crianças infetadas estava a aumentar. Duas crianças morreram na Rússia devido ao novo coronavírus e o estado de 11 outras é considerado preocupante, adiantou.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 235.000 mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.