Macau negoceia com Hong Kong saída de estrangeiros. Cinco são portugueses
As autoridades de Macau estão a negociar com as de Hong Kong a saída de estrangeiros que querem regressar aos seus países, cinco deles portugueses, foi hoje divulgado na conferência de imprensa de acompanhamento da covid-19.
© Reuters
Mundo Covid-19
Os pedidos foram efetuados pelos respetivos consulados. Atualmente estão em causa, além dos portugueses, dois cidadãos italianos e três indonésios.
Macau está a procurar encontrar uma solução que permita o acesso ao aeroporto internacional da vizinha região administrativa especial chinesa, num momento em que está suspenso entre as duas cidades o transporte marítimo e através da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai.
Já com as restrições em vigor nas fronteiras, Macau conseguiu em março garantir um corredor especial que permitiu o regresso de milhares de residentes, sem que tenham sido obrigados a cumprir quarentena em Hong Kong.
O mesmo corredor foi usado para garantir o regresso de alguns pacientes tinham ficado retidos na cidade vizinha, onde tinham recorrido a tratamentos médicos.
Alguns dos estrangeiros vão sair em meados de maio, adiantaram as autoridades de Macau.
Macau está há 27 dias sem registar novos casos e estão seis pessoas a receber tratamento à covid-19.
A partir de janeiro, Macau começou por registar uma primeira vaga de 10 casos. Depois de 40 dias sem identificar novos contágios, o território detetou a partir de 15 de março mais 35, todos eles importados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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