O presidente da empresa, John Holland-Kaye, disse hoje perante a comissão parlamentar dos Transportes que o objetivo é testar novas tecnologias que possam ser usadas para estabelecer processos e normas internacionais que reduzam o risco de transmissão do vírus.
As tecnologias consistem no uso de câmaras com tecnologia para o reconhecimento facial térmico, capazes de detetar a temperatura das pessoas, higienização por radiação com ultravioleta de algum equipamento e processos de segurança que eliminem o contacto físico com seguranças.
Os testes vão começar nas próximas duas semanas no terminal 2, usado por alguns dos voos que ligam Londres a Portugal.
"A tecnologia que estamos a testar em Heathrow pode fazer parte da solução", defendeu o executivo.
O aeroporto anunciou na semana passada que o tráfego de passageiros caiu 97% em abril devido às restrições de viagem que resultaram em interrupções da maioria dos voos internacionais.
No primeiro trimestre, a empresa registou um prejuízo de 278 milhões de libras (318 milhões de euros), comparado com um lucro de 132 milhões de libras (151 milhões de euros) no mesmo período do ano passado.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 257 mil mortos e infetou quase 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.