Irão regista 2.102 novos casos, a maior subida num mês

Teerão anunciou hoje mais de 2.100 novos casos de covid-19, o maior aumento no número de infeções em mais de um mês, alertando para surtos que afetam novas regiões do Irão.

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Lusa
15/05/2020 13:56 ‧ 15/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, indicou que 2.102 casos foram registados nas últimas 24 horas, o que faz aumentar o número total de doentes com o novo coronavírus no país para os 116.635.

Este aumento dos infetados é o maior registado desde 6 de abril no Irão, o país mais atingido pela pandemia no Médio Oriente.

O novo coronavírus já causou 6.902 mortos no Irão, dos quais 48 nas últimas 24 horas, disse Jahanpur.

Desde o aparecimento dos primeiros casos em fevereiro, a República Islâmica luta para conter a propagação do vírus.

A província do Khuzestan (sudoeste) continua com o nível de risco "vermelho", o mais elevado no código de cores que o governo adotou para medir o risco de disseminação do coronavírus.

O mesmo nível de alerta poderá ser atribuído a várias províncias, adiantou o porta-voz.

"As outras províncias onde se regista subida de infeções são o Lorestan (oeste), o Sistan-Baluchistan (sudeste) e o Azerbaijão Oriental (noroeste)", disse.

Jahanpur exortou os habitantes daquelas províncias a respeitarem as regras sanitárias.

Na quinta-feira, Teerão tinha indicado que a situação também poder estar "crítica" no Khorassan do Norte, no nordeste do Irão.

O Khuzestan é a única província onde foram reimpostas medidas de restrição, como o encerramento das lojas de produtos não essenciais.

Desde 11 de abril, o Governo autorizou um recomeço gradual da atividade económica e levantou as restrições impostas às deslocações entre cidades.

Segundo os números oficiais, 91.836 pessoas recuperaram da doença e abandonaram o hospital.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 302.000 mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse.

Mais de 1,5 milhões de pessoas foram consideradas curadas da doença transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China).

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