Os seis casos importados foram identificados em Xangai (5) e em Hainan (1).
Quanto aos dois contágios locais, ambos foram detetados na província de Jilin, no nordeste, onde nos últimos dias foram registados 30 casos.
Depois da província de Hubei, o berço da pandemia, o nordeste da China tem sido o local de maior preocupação para as autoridades, que nas últimas semanas foram forçadas a fechar a fronteira com a Rússia, de onde chegaram os casos dos cidadãos chineses infetados.
Embora esse foco tenha sido inicialmente limitado à província de Heilongjiang, novos casos de transmissão local surgiram em Jilin e na província vizinha de Liaoning nos últimos dias.
As autoridades de saúde indicaram que mais dez pacientes receberam alta, elevando o número total de infetados ativos na China para 89, 11 dos quais permanecem em estado grave.
O número total de mortes por covid-19 no país permanece em 4.633 e o de infetados em 82.941, com 78.219 dados como recuperados.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 306 mil mortos e infetou perto de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.