"Em abril houve uma diminuição de 18,1% nas pastas de investigação abertas pelo delito de sequestro. Houve 99 processos, contra os 121 abertos em março", pormenorizou a organização não-governamental mexicana, indicando também uma diminuição, no mesmo período, do número de vítimas, de 170 para 111 (redução de 34,7%).
A organização considerou que o facto de a grande maioria das pessoas estar em confinamento devido à pandemia do novo coronavírus "diminuiu a atividade criminal dos sequestradores".
No entanto, advertiu que, apesar da baixa do número de sequestros, as autoridades "não podem baixar a guarda", considerando ser este o momento para "construir estratégias de acordo com as necessidades de cada um dos estados" em que se divide o país para que, ao voltar à realidade, não se assista a um aumento do delito.
O México soma até hoje mais de 49.000 casos de covid-19, dos quais morreram 5.177 infetados.
As autoridades mexicanas decretaram o estado de emergência sanitária em fins de março, ordenou a paralisação das atividades não essenciais e implementou medidas e distanciamento social, apesar de a quarentena não ser obrigatória para não prejudicar os milhões de trabalhadores informais no país.
Hoje, o Governo do México deu início a um projeto-piloto de reabertura social e económica nos municípios que não registaram qualquer caso de contágio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.