Presidente dos EUA homenageou soldados caídos, no 'Memorial Day'
O Presidente dos EUA, Donald Trump homenageou hoje os soldados que morreram em combate, durante dois eventos consecutivos do 'Memorial Day'.
© REUTERS/Erin Scott
Mundo Donald Trump
"Juntos, venceremos o vírus e os Estados Unidos renascerão desta crise para um novo e mais elevado patamar", disse Trump, durante uma cerimónia no histórico Fort McHenry, em Baltimore, Maryland, referindo-se ao combate contra a pandemia de covid-19.
"Nenhum obstáculo, nenhum desafio, nenhuma ameaça está ao nível da determinação do povo americano", disse o Presidente norte-americano numa de duas cerimónias onde marcou presença, para celebrar o 'Memorial Day', em que se recordam os soldados vítimas de conflitos.
Horas antes e alguns quilómetros a sul, Trump tinha estado no cemitério nacional de Arlington, nos arredores de Washington D.C., que está atualmente fechado ao público, por causa da pandemia, onde os presidentes têm o hábito de colocar uma coroa de flores e fazer um discurso para uma larga audiência.
Este ano, os participantes da cerimónia foram em número mais reduzido para ver Trump colocar as flores junto ao túmulo do soldado desconhecido.
Trump aproveitou a ocasião para fazer uma comparação entre os soldados que deram a vida nos conflitos históricos em que os EUA participaram e o momento atual em que "milhares de soldados e guardas nacionais estão na linha da frente contra este terrível vírus".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 144 mil, contra mais de 174 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
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