Forças Armadas guineenses instam civis a registarem armas de guerra

O Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses instou hoje a população civil na posse de armas de guerra para que procedam ao registo das mesmas até 11 de junho, sob pena de punição severa.

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Lusa
29/05/2020 16:01 ‧ 29/05/2020 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

Através de um comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, o chefe da direção do armamento e munições, coronel Leonardo de Carvalho, avisa que a partir do dia 11 de junho "quem for apanhado com arma de guerra assumirá todas as consequências".

O aviso de registo de armas de guerra destina-se aos ministros em funções, antigos ministros, magistrados, deputados, combatentes de liberdade da pátria (veteranos de guerra da independência) e população em geral.

Na Guiné-Bissau, a lei outorga direito de porte de arma de guerra a certas categorias de funcionários ou entidades do Estado, mas aqueles instrumentos devem ser regularmente registados pelos serviços de segurança.

Várias entidades, mesmo depois de deixarem de ocupar os cargos que lhes habilitam a requisitar o porte de arma de fogo, recusam-se a entregá-las.

O aviso de registo e avalização do porte de arma de guerra - de uso exclusivo pelas forças de defesa e segurança - tem sido repetido nas rádios de Bissau.

O porte de arma de guerra é recorrente entre os elementos da população civil guineense, sendo várias vezes relatadas pela polícia situações em que os ladrões atacam os criadores de gado com recurso a armas.

 

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