Mesquitas reabrem ao público na Arábia Saudita e Jerusalém

Depois de mais de dois meses encerradas, milhares de mesquitas na Arábia Saudita reabriram hoje ao público, mas os fiéis foram obrigados a cumprir um conjunto de medidas para travar e impedir a propagação da covid-19.

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Lusa
31/05/2020 08:55 ‧ 31/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

A cidade sagrada de Meca, onde a entrada de peregrinos foi temporariamente suspensa em 27 de fevereiro, continua fechada ao público.

Em Jerusalém, a mesquita Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos depois de Meca e Medina, na Arábia Saudita, também reabriu às orações pela primeira vez desde que foi encerrada, em meados de março.

Muitas pessoas, usando máscaras cirúrgicas, juntaram-se no exterior da mesquita, aguardando a abertura das portas. À entrada dos fiéis é medida a temperatura.

A mesquita é um dos locais sagrados de Jerusalém -- cidade onde se localiza também a igreja do Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações -- em que foram impostas restrições devido à pandemia do novo coronavírus, situação que levou a que durante este período muitas pessoas fizessem as suas orações no exterior do templo.

Na Arábia Saudita o Governo preparou a reabertura de cerca de 90 mil mesquitas, numa operação que incluiu a higienização dos tapetes de oração e das prateleiras com cópias do Corão, o livro sagrado muçulmano.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 366 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Por regiões, a Europa soma mais de 177 mil mortos (mais de 2,1 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 110 mil mortos (mais de 1,8 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 49 mil mortos (mais de 944 mil casos), Ásia mais de 15 mil mortos (mais de 526 mil casos), Médio Oriente 9.374 mortos (mais de 394 mil casos), África com 4.018 mortos (mais de 140 mil casos) e Oceânia com 132 mortos (mais de 8.500 casos).

Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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