Alguns dos manifestantes lançaram fogo de artifício, insultaram a polícia e empurraram caixotes do lixo para uma artéria principal, em confrontos esporádicos que ocorreram a leste do centro da cidade.
A manifestação para denunciar a morte de George Floyd às mãos da polícia aconteceu após protestos violentos que levaram à detenção de 83 pessoas no sábado à noite, quando empresas foram vandalizadas.
O autarca de Denver, Michael Hancock, classificou o comportamento dos manifestantes de "imprudente, indesculpável e inaceitável".
Este domingo à noite, em Washington, a polícia também disparou gás lacrimogéneo em frente à Casa Branca, no domingo, para dispersar manifestantes.
Cerca de mil manifestantes concentraram-se em frente à residência do Presidente dos Estados Unidos, gritando palavras de ordem e ateando fogos, numa altura em que Washington regista confrontos violentos noutras partes da cidade.
O incidente deu-se uma hora antes do recolher obrigatório decretado pelas autoridades.
Os protestos em frente à Casa Branca vão no terceiro dia consecutivo e já tinham levado o Presidente, Donald Trump, a recolher ao 'bunker' da residência na sexta-feira, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de segunda-feira em Minneapolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.
Floyd foi detido por suspeita de ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado. Num vídeo filmado por transeuntes e divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos agentes pressionar o pescoço da Floyd com o joelho durante vários minutos.
Desde então, várias cidades norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a polícia.
Pelo menos 4.100 pessoas foram detidas nos protestos nos Estados Unidos que se seguiram à morte de George Floyd na segunda-feira, de acordo com uma contagem realizada pela AP.