A estátua de bronze, que se encontrava na Monument Avenue, ficou deitada de costas, com marcas de tinta no rosto e um braço estendido, após ter sido derrubada pelos manifestantes na quarta-feira.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram a multidão a aplaudir quando a estátua, instalada durante o período de legalização da segregação no sul do país sul, foi rebocada.
A poucos quarteirões de distância um monumento ao general confederado Robert E. Lee foi também derrubado na Virgínia.
A cerca de 130 quilómetros de distância, em Portsmouth, manifestantes decapitaram e derrubaram quatro estátuas que faziam parte de um monumento confederado, segundo informações da imprensa.
Segundo a Associated Press (AP) os manifestantes terão ficado frutados com a decisão do Conselho da Cidade de Portsmouth de adiar a retirada do monumento, acabando por arremessar pedras e desmontar o memorial peça a peça, enquanto uma banda de metais tocava nas ruas e outros manifestantes dançavam.
Um manifestante, de 30 anos, foi atingido na cabeça quando o monumento caiu, e foi transportado ao hospital.
Manifestantes têm removido vários monumentos que consideram símbolos do racismo dos Estados Unidos, desde que começaram os protestos nacionais pela morte de Floyd, depois de um polícia em Minneapolis lhe ter pressionado pescoço com uma perna por quase 09 minutos.
Uma estátua de Cristóvão Colombo, em Richmond, tinha sido na terça-feira derrubada por manifestantes, incendiada e depois submersa num lago.
O governador da Virgínia, Ralph Northam, ordenou na semana passada a remoção de uma estátua icónica do general confederado Robert E. Lee, que fica a quatro quarteirões de distância de onde estava a estátua de Davis.
Na segunda-feira, um juiz emitiu uma medida cautelar impedindo as autoridades de remover os monumentos durante os próximos 10 dias.