"É um verdadeiro desafio, é um repto para todos nós para decidir como e quando abrir as nossas economias, as nossas sociedades. Todo o mundo está a tentar averiguar como", afirmou Pompeo numa entrevista por videoconferência organizada pelo centro de estudos alemão Marshall Fund.
Pompeo respondia à questão sobre a possibilidade de a UE impor restrições às viagens aéreas a partir dos Estados Unidos para a Europa, dado os altos níveis de infeção registados no país, assim que abra as fronteiras externas, o que está previsto para 01 de julho próximo.
"Terá de se ver se o nível de atividade e o propósito da viagem é o apropriado para que ambos asseguremos que as nossas economias voltam a funcionar. Queremos proteção e segurança para a nossa gente", sublinhou o chefe da diplomacia norte-americana, assegurando que os dois blocos estão a trabalhar em conjunto para que as coisas possam ser feitas "bem".
Pompeo lembrou que, atualmente, tanto a UE como os Estados Unido mantêm, em geral, restrições de viagem entre os seus territórios, tendo defendido que é necessária "seriedade" para determinar como reabrir" o tráfego aéreo "para que a economia global volte a funcionar".
"Há uma enorme destruição da riqueza. Trabalharemos estreitamente com os nossos amigos europeus porque, de novo, só sei que há diferentes pontos de vista dentro da União Europeia", afirmou.
Os 27 estão atualmente a avaliar a situação, sem que tenham conseguido chegar a um consenso, sobretudo a lista de países a cujos habitantes vão reabrir as fronteiras.
"Temos ouvido de mais de uma dezena de países que há pontos de vista muito diferentes, que querem parar todo o mundo nas suas fronteiras, não só aos cidadãos dos Estados Unidos", acrescentou Pompeo.
"Queremos fazer isto bem, assegurarmos que nos vamos basear na ciência e na saúde", sublinhou, assegurando que os funcionários do Departamento de Estado norte-americano estão a analisar o assunto com os dos Transportes e da Segurança Nacional.