De acordo com o governo regional de Navarra, citado pela agência espanhola EFE, o doente em questão foi admitido na unidade de cuidados intensivos em 23 de março.
Após quase 100 dias de internamento naquela unidade específica, o doente foi agora transferido para outro serviço do Complexo Hospitalar de Navarra para prosseguir com a sua recuperação.
A agência EFE não refere se este doente pertencia a algum grupo de risco ou se tinha alguma doença ou uma pré-condição que pudesse contribuir para o desenvolvimento de formas graves da covid-19.
Na passada terça-feira, o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) anunciou que vai estudar amostras consecutivamente positivas de doentes com infeção covid-19 "anormalmente longa" para tentar compreender a situação e poder "apoiar a decisão clínica e de saúde pública".
"A existência de muitos casos de infeção atipicamente longos (superiores a três-quatro semanas), identificados laboratorialmente pela persistência de resultados positivos, tem constituído uma preocupação das entidades de saúde pela necessidade de manutenção de um longo confinamento dos infetados no hospital ou em casa", referiu o INSA, num comunicado.
Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou quase 487 mil mortos e infetou mais de 9,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência France-Presse (AFP).