Covid-19: EUA registam mais 574 mortos e batem recorde diário de infeções

Os Estados Unidos registaram mais 574 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas e um número recorde de infeções num só dia, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

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Lusa
27/06/2020 06:22 ‧ 27/06/2020 por Lusa

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Covid-19

 

O país, que contabiliza 124.978 óbitos desde o início da pandemia, registou nas últimas 24 horas 45.330 infeções, um novo recorde diário, segundo o balanço realizado às 20:00, hora local (01:00 de quinta-feira em Lisboa), pela agência de notícias Efe.

Com os novos casos, os Estados Unidos somam agora mais de 2,4 milhões de casos confirmados.

O recorde diário de novos casos surge numa altura em que a propagação da doença aumenta em estados como a Califórnia, Florida, Texas e Arizona, que, juntos, representam quase metade das infeções do país.

Nova Iorque continua no entanto a ser o estado mais fortemente afectado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 391.220 casos confirmados e 31.342 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália.

Só na cidade de Nova Iorque, morreram 22.421 pessoas.

Nova Iorque é seguida pela vizinha New Jersey, com 14.914 mortos, Massachusetts, com 8.012, e Illinois, com 6.847.

Outros estados com um grande número de mortes são a Pensilvânia, com 6.579, Michigan, com 6.134, Califórnia, com 5.816, ou Connecticut, com 4.307.

Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 202.072 casos.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.

O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com mais de 200 mil mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 490 mil mortos e infetou mais de 9,68 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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Lusa/Fim

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