Segundo as estatísticas divulgadas hoje pelo Ministério da Saúde daquele país, 54.574 casos foram confirmados no país, ou seja, 718 a mais do que na sexta-feira, num total de 144.751 amostradas testadas para o vírus.
Além das mortes confirmados pela doença, o comunicado menciona outros 3.054 óbitos prováveis.
Os números oficiais e prováveis de mortes não incluem as 10.000 mortes registadas na cidade de Guayaquil -- a segunda maior cidade do país e o centro financeiro -- entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril, na pior crise humanitária vivida na cidade.
O boletim diário afirma que 22.374 infetados estão estáveis em isolamento domiciliário e 566 hospitalizados também em condição estável, enquanto 290 estão internados sob prognóstico reservado.
Outros 5.720 pacientes recuperaram, 6.948 receberam alta hospitalar e 14.252 tiveram alta epidemiológica.
A nível nacional, a faixa etária mais afetada é a entre os 20 aos 49 anos, que reúne 57,8% dos casos, seguida pela faixa etária entre os 50 a 64 anos, que corresponde a 22,5%, e a dos maiores de 65 anos com 15,7% das infeções.
Desde 04 de maio, o Equador está num processo de mudança de fase estratégica epidemiológica para encarar a pandemia da covid-19 e passar do confinamento em massa para o distanciamento social, com o levantamento gradual e coordenado das restrições em vigor com o estado de emergência decretado a 16 de março.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 494 mil mortos e infetou mais de 9,82 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.