Segundo a fonte, o incêndio ocorreu no Hospital Badraoui, no lesta da cidade costeira e provocou também mais sete feridos entre pacientes e pessoal médico.
O fogo, que teve origem num curto-circuito no sistema de climatização da unidade hospitalar privada, foi já dado como extinto, acrescentou a fonte.
O Ministério Público egípcio, num comunicado, disse ter já aberto um inquérito para averiguar as responsabilidades, que irá incidir em particular sobre a competências da clínica, bem como se a instituição tinha as devidas autorizações para acolher pacientes infetados com o novo coronavírus,
Ainda longe de ter atingido o pico, a pandemia do novo coronavírus no Egito pôs duramente à prova as infraestruturas e o sistema de saúde do país, já bastante degradado.
Também confrontado com o aumento do número de infeções entre os profissionais de saúde, já de si pouco preparados para fazer face ao vírus, o sistema de saúde egípcio entrou em rotura nalguns hospitais, com testemunhos de pessoas que indicam não encontrar camas nas unidades hospitalares para tratar familiares, indicações que estão a correr nas redes sociais.
Desde fins de maio que as autoridades egípcias estão a reportar diariamente mais de 1.000 novos casos de covid-19, tendo o Sindicato dos Médicos local advertido para uma "eventual rotura total" do sistema de saúde, acusando o Ministério da Saúde do país de "negligência".
O Egito, com mais de 100 milhões de habitantes, registou oficialmente mais de 65.000 casos de contágio, de que resultaram cerca de 2.800 mortes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.