Hungria vai continuar fechada a países considerados seguros pela UE
A Hungria não vai reabrir para já as fronteiras aos países que não pertencem à União Europeia (UE) e que as autoridades europeias consideram seguros, à exceção da Sérvia, anunciou hoje o primeiro-ministro, Viktor Orbán.
© Reuters
Mundo Covid-19
O Conselho Europeu, que reúne os líderes dos 27 Estados-membros da UE, aprovou na terça-feira uma lista de 15 países não comunitários cuja situação epidemiológica consideraram satisfatória e em relação aos quais recomendaram a reabertura de fronteiras a partir de quarta-feira 1 de julho.
A lista, concluída depois de difíceis negociações entre os Estados-membros e aprovada por maioria qualificada, integra Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e, sujeito a reciprocidade, a China.
"Não estamos atualmente em condições de dar seguimento ao pedido da UE de autorizar cidadãos de países terceiros, à exceção da Sérvia, porque isso iria contra os interesses de saúde do povo húngaro", afirmou Viktor Orbán num vídeo publicado no Facebook.
A Sérvia, vizinha da Hungria, tem entre a sua população uma minoria de origem húngara.
A lista da UE é uma recomendação, não vinculativa, porque os Estados-membros são soberanos em relação às suas fronteiras, e visa que a reabertura das fronteiras externas seja ordenada.
Os 27 têm reagido diferentemente à recomendação, com alguns a levantarem as restrições aos 15 países, outros a reabrir apenas a alguns e outros ainda a juntar-lhe países que não figuram na lista europeia.
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