Angola regista mais dois óbitos e 21 novas infeções do novo coronavírus

Angola registou mais dois óbitos e 21 novos casos positivos, dos quais um é de uma cidadã da Índia, evoluindo para um total de 483 casos e 25 mortes, informou hoje a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

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Lusa
11/07/2020 20:18 ‧ 11/07/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Segundo a governante, os casos registados nas últimas 24 horas são de 13 homens e oito mulheres, entre os 31 e 71 anos, todos internados nos centros de tratamento de covi-19, na maioria com manifestações leves da doença.

Relativamente aos mortos, Sílvia Lutucuta disse que um se refere a um cidadão angolano, de 64 anos, que se encontrava internado na Clínica Sagrada Esperança desde 27 de junho, em estado crítico, com um quadro respiratório grave, que evoluiu a óbito.

"O segundo, no Hospital de Campanha de Viana, 62 anos, do sexo masculino, com comorbilidades e que teve um quadro respiratório agudo grave e que evoluiu para óbito", referiu.

Sílvia Lutucuta disse que continua a testagem em massa, rastreio em grandes aglomerados, nomeadamente os mercados.

"Concluímos hoje com os mercados e foram rastreados no mercado do Catinton, do Quilómetro 30, Kikolo e hoje terminamos com o mercado do Asa Branca. Nestes quatro mercados fizemos um total de 6.000 testes", afirmou.

Desde o início do rastreio, com testes serológicos a nível nacional, em que Luanda tem a componente de 7.500 testes, foram realizados um total de 10.186 testes.

A ministra disse que foram igualmente feitas testagens em algumas saídas de Luanda, nomeadamente no Longa e Maria Teresa, onde foram realizados 836 testes.

A governante angolana salientou que os testes serológicos têm como objetivo primário saber qual é a situação da covid-19 em Luanda e no país de uma forma geral.

"Estamos a falar de Luanda, como epicentro da covid-19, temos também covid-19 na província do Cuanza Norte e nestas duas províncias temos intenção de fazer o maior número de testes", realçou.

Dos 10.186 testes realizados, 318 foram reativos, dos quais 261 IgG (indivíduo que já esteve em contacto com o novo coronavírus e desenvolveu imunidade) e 47 IgM (pessoas que podem ter doença ativa).

Segundo Sílvia Lutucuta, o diagnóstico de certeza nestas situações só pode ser feito por um teste de biologia molecular e a atitude de saúde pública a ser tomada nestes casos é o isolamento desses casos.

A pandemia de covid-19 já provocou 560 mil mortos e infetou mais de 12,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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