Os manifestantes, que têm estado concentrados no último mês junto à casa de Netanyahu, pedindo a sua demissão por ser acusado de corrupção, disseram que a polícia utilizou força excessiva para acabar com a concentração.
Políticos da oposição consideraram a medida uma restrição à liberdade de expressão.
Imagens de vídeo do local pareciam mostrar funcionários municipais e agentes da política a derrubar faixas, cadeiras e tendas, enquanto lutavam com os manifestantes.
A câmara de Jerusalém indicou num comunicado que o município retirou o equipamento dos manifestantes pelo segundo dia consecutivo porque "foi colocado sem autorização e prejudica a ordem pública".
Amir Haskel, antigo general da força aérea israelita e um dos líderes do protesto, disse à rádio do exército que os manifestantes não se deixaram intimidar.
"Não há hipótese de sairmos daqui", disse Haskel, detido o mês passado por organizar um protesto sem autorização e depois libertado. "Não se pode ignorar o facto de estarmos aqui há 35 dias", adiantou.
Netanyahu é acusado de suborno, fraude e abuso de confiança em três diferentes casos de corrupção e começou a ser julgado o mês passado. O primeiro-ministro israelita há mais tempo em funções diz-se inocente e acusado os media e a polícia de uma caça às bruxas.
O incidente ocorreu dois dias depois de milhares se terem manifestado em Telavive contra o modo como Netanyahu tem gerido a crise devido à pandemia do novo coronavírus.