A restrição dos cruzeiros, que têm as operações paralisadas desde março, devido ao novo coronavírus, terminava em 24 de julho, mas foi alargada hoje pela segunda vez, face à explosão de casos do novo coronavírus no país.
A nova ordem para não navegar está em vigor até 30 de setembro ou quando melhorar a situação sanitária, segundo os CDC.
Na Florida, onde estavam várias sedes das maiores empresas de navegação, a crise sanitária causada pela covid-19 superou já os 315.000 casos confirmados desde março, a maioria na região onde estão os portos importantes de Miami e Everglades.
Na semana passada, as empresas Norwegian e Royal Caribbean anunciaram a criação de um painel de peritos sanitários, que trabalham no plano de reabertura que apresentaram às autoridades de saúde dos Estados Unidos, com vista à reativação dos cruzeiros.
O chamado "Healthy Sail Panel" é composto, entre outros, pelo ex-governador do Utah Mike Leavitt, que foi secretário do Departamento de Saúde dos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush (2001-2009), informaram as empresas na segunda-feira.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 585.000 mortes e infetou mais de 13,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (137.897) e mais casos de infeção confirmados (mais de 3,53 milhões).