"Esperamos permitir um contacto mais próximo entre amigos e famílias quando pudermos. Espero sinceramente que possamos rever as restrições em vigor e permitir um regresso mais significativo à normalidade em novembro, possivelmente a tempo do Natal", disse o chefe do Governo durante um conferência de imprensa.
O plano prevê a reabertura de mais atividades económicas e desportivas nas próximas semanas e a partir de hoje deixam de existir limitações ao uso dos transportes públicos, enquanto que a partir de agosto deverá deixar de ser recomendado o teletrabalho.
"À medida que reabrimos a nossa sociedade e economia, devemos dar aos empregadores maior discrição e ao mesmo tempo continuar a assegurar que os trabalhadores continuam em segurança", explicou.
A realização de espetáculos de música e teatro em espaços fechados e de grandes eventos desportivos vai ser testada para retomar o funcionamento normal no outono, quando as escolas e infantários deverão abrir a tempo inteiro e com a capacidade total.
Johnson confirmou o reforço em três mil milhões de libras (3,3 mil milhões de euros) das verbas destinadas aos serviços de saúde públicos para preparar um aumento da procura depois do verão, incluindo com uma campanha de vacinação contra a gripe e a manutenção em funcionamento ao final de março os vários hospitais temporários criados no Reino Unido.
Em vez de confinamentos a nível nacional, o Governo britânico vai dar mais poderes às autoridades locais para fechar empresas ou tipos de negócio, fechar espaços ao ar livre e cancelar eventos e os ministros poderão ordenar confinamentos regionais.
"Ao planearmos para o pior, acredito profundamente que devemos esperar pelo melhor", vincou Boris Johnson com "otimismo".
O Reino Unido contabilizou até quinta-feira 45.119 mortes durante a pandemia covid-19, o maior número na Europa e o terceiro maior a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.